domingo, 20 de dezembro de 2009

A adolescência em diferentes culturas

Diferentes jeitos de ser adolescentes.

O fenômeno da globalização parece conter, em si, dois efeitos aparentemente contraditórios. Por um lado, a expansão do consumo e a invasão dos mesmos produtos em lugares tão diferentes e distantes entre si podem fazer com que olhos menos atentos pensem que, com o tempo, o mundo será, realmente, uma grande aldeia global, em que as pessoas vão se comportar da mesma forma. Por outro lado, a abertura geral das fronteiras dos países — principalmente com a inundação de informações vindas de todos os cantos — faz com que as diferenças entre as culturas fiquem mais evidentes do que nunca. De tão evidentes, essas desigualdades podem parecer, por vezes, inconciliáveis.

Durante muito tempo se disse (e ainda se ouve isso em muitos lugares) que a expansão comercial dos EUA produziria uma espécie de “americanização” forçada dos demais países. Muitas pessoas acreditavam que outros povos passariam a desejar o jeito americano de viver ou que, pelo menos, absorveriam hábitos e comportamentos da cultura americana. Nesse contexto, os adolescentes seriam as principais vítimas: bombardeados pela música, filmes e produtos geralmente produzidos pelos EUA, em pouco tempo, eles seriam transformados em produtos da cultura daquele país. Mas será que as coisas são mesmo assim? É possível dizer que a vida do adolescente americano é igual à do adolescente brasileiro? Será que a globalização conseguiu derrubar as fronteiras e tornar os adolescentes brasileiros semelhantes aos americanos? Antes de analisar o tema, é preciso fazer uma ressalva: assim como o Brasil, os EUA são um país muito grande.

Por isso, é tão difícil falar do “adolescente americano” quanto do “adolescente brasileiro”. No Brasil, as diferenças regionais e econômicas fazem com que um jovem que tenha nascido e crescido no interior de Roraima tenha uma vida completamente diferente da de um nascido e criado em Porto Alegre, por exemplo (nem melhor e nem pior, é preciso deixar bem claro, apenas diferente).

Do mesmo modo, não se pode achar que a adolescência de um garoto de origem hispânica, nascido no interior do estado do Alabama seja igual à de um menino nascido em Nova Iorque. Portanto, quando falo em “adolescente americano”, estou fazendo uma generalização que deve ser relativizada.

Dito isso, pode-se lançar um olhar geral sobre a juventude norte-americana. Aparentemente, os jovens de lá em muitas coisas são como os de nosso país: adoram música (mas só as cantadas na língua deles), usam jeans, adoram fast food e shopping centers, a escola ocupa um papel importante em sua vida e as preocupações amorosas rondam a cabeça deles o tempo todo.

Um olhar minucioso, porém, vai revelar algumas diferenças culturais importantíssimas, que resultam em padrões de conduta marcadamente diferentes. Assim, percebe-se que não basta consumir o mesmo produto para que duas pessoas se pareçam. Adolescentes brasileiros e americanos, apesar de compartilharem muitas preocupações e desejos, são diferentes por motivos que vão além do refrigerante consumido ou da música ouvida.

Eles não são iguais porque a raiz de suas culturas e de seus valores é diferente.

por: Andréia Schmidt

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PARA REFLETIR

A DIFERENÇA

É um privilégio podermos viver numa comunidade em que existam diferenças. Diferenças religiosas, ideológicas, culturais, patrimoniais, raciais, de níveis de evolução, de inteligência, de capacidade de realizar, de influir, participar, cooperar, transigir, aceitar, divergir, compor e recompor.Pensem na monotonia e inutilidade de vivermos em um ambiente em que todos fossem iguais, pensassem, agissem, e se comportassem de igual forma, que todos adotassem as mesmas ações como, procedimentos, idéias e pensamentos como a única verdade.

Em uma tal sociedade pasteurizada, não existiria evolução nem progresso, não teríamos como aprender, nem com quem aprender, nem o que aprender. Tudo aquilo que pudesse ser, já o seria de forma perfeita e definitiva. O esforço pela busca do novo, do diferente, do melhor, do mais vantajoso e do mais oportuno, desapareceria.Numa sociedade que apenas existissem, católicos, budistas, espíritas, ou materialistas etc.; conservadores, liberais, neoliberais, trabalhistas, socialistas ou comunistas; negros, brancos amarelos ou vermelhos; técnicos, pensadores, empreendedores, artistas ou contemplativos.

Nessa sociedade viveríamos na mais profunda apatia do nada fazer, nada realizar, sem desafios ou necessidade de buscas e de crescimento. Seria uma sociedade plastificada, pronta e acabada sem desafios e sem aprendizado.

Acredito que tal sociedade apenas sobreviveria por muito pouco tempo, dirigida por mão de ferro e no mais profundo autoritarismo, com tolhimento de todas as liberdades, possibilidades de discordância, ameaças e punições. Em algum momento explodiria uma rebelião para romper com o padrão adotado e restabelecer as diferenças.

Entendo as diferenças como uma necessidade social, humana e existencial para sermos o que somos. Eliminar às diferenças é estabelecer nossa forma de ver como se fosse a única forma de ver e de ser, e interpretar algo como a verdade, verdadeira, absoluta e definitiva, e tudo o mais como algo errôneo e que precise ser homogeneizado.

Precisamos aceitar a diferença como algo de elevada relevância, posicionarmo-nos com humildade, compreensão, aceitação, agir sem menosprezar, humilhar ou agredir aos que possuam ponto de vista divergente, pautarmo-nos com respeito ao outro e entender que cada um só pode ser, aquilo que é capaz de ser.

E NÓS TAMBÉM SÓ SOMOS O QUE PODEMOS SER É o meu ponto de vista, aqui e agora.

Neste fim de ano um grande abraço em todos e votos de um excelente 2010:Aécio

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

VENDAS DE CARROS EM NOVEMBRO 2009

Confira abaixo a lista dos 50 modelos mais vendidos no mercado nacional até novembro de 2009, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Considerando a participação de cada uma das montadoras apenas no segmento de veículos de passeio em 2009, obtemos a seguinte divisão: a Volkswagen na liderança com 25,46%, a Fiat no segundo lugar com 25,05% e a General Motors no terceiro posto com 20,29%. Completam a lista: Ford - 9,42%; Honda - 4,64%; Renault - 4,56%; Peugeot - 3,22%; Citroën - 2,76%; Toyota - 2,13%; Hyundai - 0,76%;. Os outros fabricantes contabilizam 1,70%.
Obs: assim como ocorreu nos meses anteriores, os dados divulgados no relatório de novembro da Fenabrave seguem apresentando algumas disparidades com a tabela do Top 50 de QUATRO RODAS divulgada abaixo. Vale ressaltar que QUATRO RODAS utiliza os números fornecidos pela própria entidade, incluindo as posteriores correções realizadas mensalmente. Até o momento, a Fenabrave ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas havia prometido verificar os números de emplacamentos desde setembro.

Veja outros anos: 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

CARRO
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
TOTAL
1
VW Gol
17876
21073
27899
22603
23725
29312
27507
25354
30822
27789
23037

276997
2
Fiat Palio
10766
12754
19640
16297
16612
20770
18652
17181
19195
18190
16665

186722
3
Fiat Uno
11697
11094
14964
13809
14382
16284
16173
13964
15290
14550
12793

155000
4
GM Corsa Sedan
10836
8790
10474
9187
10782
15601
14752
12741
15593
12156
7944

128856
5
GM Celta
7588
9306
11370
9762
10551
12915
14606
12781
15218
13222
10519

127838
6
VW Fox/CrossFox
6319
8421
13481
11553
13105
13757
13238
10798
11441
7371
9399

118883
7
Fiat Siena
5747
4828
7413
9255
9595
10582
11457
10689
12700
12063
9954

104283
8
Fiat Strada
4686
6078
8102
7009
7674
8087
8275
7413
7589
8143
7927

80983
9
VW Voyage
3769
5024
7402
6904
7072
8832
8559
7989
9092
7927
6144

78714
10
Ford Ka
5337
5652
6964
6435
6527
7706
7502
7887
8925
8440
5690

77065
11
Ford Fiesta Hatch
5515
5153
7341
6092
5391
8483
5560
4625
6287
5737
5127

65311
12
GM Prisma
3557
2829
5972
4698
5592
7144
5691
5233
6686
5773
4261

57436
13
Toyota Corolla
2330
3374
5094
4201
4313
5089
4555
3668
5402
5208
4359

47593
14
Honda Civic
5124
3437
4866
4199
4453
6293
4275
3386
4293
3425
2375

46126
15
Honda Fit
3300
3401
4761
4645
3879
5169
4138
4629
5193
3640
2739

45494
16
Renault Sandero
3114
2598
3182
2978
3555
5263
4667
4522
4890
5283
4059

44111
17
Ford Ecosport
3446
3437
5153
3629
2779
3583
3074
3292
4788
4128
2993

40302
18
Fiat Palio Weekend
3623
3684
4815
3450
3297
3647
3367
2715
3906
3629
3141

39274
19
Ford Fiesta Sedan
3309
3213
4225
3644
3306
4770
3225
2531
3780
3493
2413

37909
20
GM S-10
2283
2517
2981
2448
2794
3719
3916
3562
3902
3802
3550

35474
21
GM Corsa Hatch
3357
2487
4215
2467
2536
3410
2914
2548
3780
3354
2274

33342
22
Citroen C3
2874
2339
2313
2204
2472
3568
3035
2177
3552
3757
2613

30904
23
GM Meriva
2434
2154
2990
2513
2565
2972
3550
2730
3383
3069
2287

30647
24
GM Montana
811
2226
2941
2334
2506
3263
3501
3106
3440
3334
2996

30458
25
VW SpaceFox
2792
2744
2540
1327
1755
2381
2966
3030
3658
3442
2398

29033
26
Renault Logan
2072
1873
2002
1809
2233
2814
3433
2595
3149
3226
2191

27397
27
Toyota Hilux
1841
1376
2685
2076
2289
2969
3095
2216
2728
3096
2916

27287
28
GM Astra Hatch
1910
1216
1838
1755
3356
3274
1796
2793
3623
2981
2450

26992
29
Peugeot 207 Hatch
2101
1748
2244
1568
1909
3406
3033
2121
3688
2790
1865

26473
30
VW Saveiro
1527
2042
2728
2265
2309
2734
2740
3109
2068
1991
2910

26423
31
Hyundai Tucson
1236
1282
1635
1861
2194
2553
2992
2621
3181
3411
2640

25606
32
Fiat Idea
1287
1230
1985
2018
2536
3207
2582
2567
3094
2628
2211

25345
33
VW Kombi
1639
2121
2543
2151
2168
2199
2373
2459
2173
2680
2698

25204
34
Fiat Punto
1497
1594
2588
2096
2187
2447
2298
1948
2548
2907
2395

24505
35
GM Vectra
1583
613
1936
1986
2965
2358
2055
1839
2387
2293
1868

21883
36
VW Golf
1140
1293
1961
1678
1536
1965
2184
1851
1679
1748
1703

18738
37
Peugeot 207 Passion
1188
921
945
1126
1856
2501
2144
1558
2298
2283
1637

18457
38
Mitsubishi L200
1360
1427
2028
1750
1604
1684
1561
1322
1796
1819
1490

17841
39
Fiat Fiorino
1132
1046
1501
1297
1120
1493
1663
1718
1685
1612
1377

15644
40
VW Polo Sedan
983
963
1713
1254
1308
2018
1415
1176
1481
1510
1672

15493
41
Ford Focus Hatch
1363
1232
906
1170
1156
1364
1306
1294
1708
2089
1435

15023
42
VW Polo Hatch
942
690
1421
1138
1101
1878
1414
1018
1100
1242
1421

13365
43
Mitsubishi Pajero
1068
1019
1265
1139
1208
1193
1425
1058
1188
1201
1341

13105
44
Fiat Linea
921
713
954
887
926
1323
1487
1342
1541
1546
1431

13071
45
Renault Clio Hatch
1957
1378
1094
594
566
688
740
1038
1668
1761
1126

12610
46
Honda City






379
2538
3622
3125
2384

12048
47
GM Captiva
846
1184
1389
896
1374
1222
1024
899
850
1119
1240

12043
48
Citroen C4 Pallas
1242
873
1219
750
547
961
1111
1462
1571
1002
646

11384
49
Ford Ranger
985
899
1027
673
781
919
1012
687
1043
1302
1151

10479
50
GM Vectra GT
686
280
1052
973
1134
1335
983
982
1157
949
947

10478

IMPOSTOS

OS PAGADORES DE IMPOSTOS

Na internet se comenta muito sobre os Estados do Nordeste ter uma arrecadação pequena dos impostos em relação aos Estados da Região Sul e Sudeste do país. Entrando nesse assunto procurei saber por que ocorre tanto essa diferença (mesmo proporcional ao número de habitantes) que os "sulistas" se cansam de acusar os nordestinos de sonegadores. Só que analisando atentamente, quem paga e não paga impostos no Nordeste, se descobre, sobre essa arrecadação desproporcional, duas coisas interessantes: uma é que as empresas "sulistas" quando se instalam no Nordeste não pagam impostos e a outra é sobre quem fica com o pagamento de impostos dos produtos comprados pela internet.

No primeiro caso, as empresas do sul do país que vêm para o Nordeste, são isentas por algum período dos impostos (geralmente por dois anos) e quando termina tal período ameaçam se transferir para outra cidade ou outro Estado se a renovação de isenção não for renovada. O caso mais típico é da Fábrica de Calçados Azaléia. Embora os nordestinos sejam acusados de não pagarem impostos, na realidade as empresas quem vêem do sul do país é quem menos pagam impostos no nordeste.No segundo caso, o problema é ainda maior. Imaginem se as pessoas começarem a comprar em massa produtos pela internet e essas empresas que vendem os produtos pela internet estiverem em um único Estado (no Brasil elas se concentram em São Paulo).

Toda a arrecadação com imposto irá para um único Estado, já que a NF (Nota Fiscal) é emitida no Estado de Origem da compra (embora a compra seja realizada em qualquer lugar do território do Brasil). Isso irá provocar uma concentração na arrecadação de ICMS (já está ocorrendo) fortalecendo a Administração Estadual de São Paulo em detrimento dos restantes. Os paulistanos vangloriam de serem os maiores pagadores de impostos do país e reparando bem, neste caso, quem paga os impostos são os consumidores de todo e qualquer parte do Brasil que compra pela internet.

Por enquanto os governadores estão comentando este fato de maneira ainda tímida. Mas, é bom começarem a pensar numa legislação mais apropriada para as novas tecnologias e repararem essa distorção na má distribuição de renda entre os Estados.

http://carlos-geografia.blogspot.com/

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

JOGOS INTERNOS DO FREIRE II

Os Jogos Internos da Escola Municipal "Padre Freire de Menezes" realizados anualmente foi um sucessso, durante os dois dias de atividades, 03 e 04 de dezembro deste ano, várias equipe formadas por turmas da referida escola se enfrentam na quadra do ginásio de esportes local.
As equipes vencedoras foram compensadas com troféus.
Mais uma vez a equipe da "Escola Freire" está de parabéns!!!!!!1

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

POEMA

ÁGUA URGENTE.

NOSSO PAÍS PRECISA,
D’ ÁGUA CUIDAR,
MAS PARA ISSO É PRECISO,
A SOCIEDADE SE ORGANIZAR.

NO PLANETA TERRA,
SÓ HÁ UM POR CENTO DE ÁGUA DOCE,
QUE PODE SE ACABAR,
SE A GENTE NÃO CUIDAR.

POR ISSO MINHA GENTE,
MEIO AMBIENTE,
VAMOS CUIDAR,
PRA ÁGUA NÃO FALTAR.


RESPONSABILIDADE DE TODOS,
DA NATUREZA CUIDAR,
SÃO RIOS POLUÍDOS,
E MAIS ESGOTOS A ADENTRAR.

OS RESPONSÁVEIS SÃO:
POLÍTICOS, IBAMA,
E GRANDE PARTE DA NAÇÃO,
QUE SEM RESPONSABILIDADE CAUSAM POLUIÇÃO.


MUITA GENTE NO FUTURO,
VAI FICAR SEM ALIMENTAÇÃO,
SE D’ ÁGUA NÃO TRATAR,
VAI ACABAR A POPULAÇÃO.



ELA É MUITO IMPORTANTE,
PARA NOS ALIMENTAR,
BEBER, LAVAR,
E COM ELA SE BANHAR.


NÃO POLUA OS RIOS,
MARES, OCEANOS,
PRAIAS E LAGOS,
ÁGUA SALGADA, DOCE, POLUIÇÃO NÃO.

ÁGUA POTÁVEL É INCOLOR,
INODORA E INSIPIDA,
POR QUE NA TERRA,
HÁ COLORIDA?

SÃO TANTAS ÁGUAS SALGADAS,
PORÉM, “DOCES” NÃO,
POR QUE NÃO PRESERVAR,
O BEM DE “TODA NAÇÃO?”

CONFIO EM DEUS,
DE TODO MEU CORAÇÃO,
QUE PARA A ÁGUA NÃO ACABAR,
DEPENDE DE NÓS E DE TODA NAÇÃO.


MENEZES. José Rosemberg Oliveira. ÁGUA URGENTE.
Campo do Brito – SE. 03/2007.

O eu - lírio abriu mão de algumas regras gramaticais,
pois nesse tipo de texto lhe é permitido.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

GAROTOS DA 8ª "A" CANTAM

PODE CHORAR AMIGO

Amigo estou ligando pra você,
pra falar do meu amor,
minha mulher me deixou,
e foi embora dizendo que o nosso amor chegou ao fim.

E agora o que eu faço,
não posso viver sem os seus braços?

Amigo o que vou fazer agora,
pois as minhas coisas são assim?
isso já aconteceu comigo,
são as coisas do destino, e não tem como fugir.

Amigo é melhor desabafar,
pode chorar amigo,
que estou aqui,
para te ajudar.

Pode chorar, pode chorar amigo,
e para essas coisas, pode chorar,
a vontade de chorar,
não pode evitar.

Amigo eu vou lhe dar uma idéia,
foi mau e meu choro foi irracional,
choro de animal,
foi tantas lágrimas que não aguentei,
amigo a tristeza é sem fim.

Amigo, estou vivendo no sufoco,
já estou ficando louco,
por causa dessa mulher.
volta pra me, voltaaaaaaaaa.

Amigo essa mulher só me dá tristeza,
quando me lembro,
só dá vontade de voltar a chorar,
então, amigo, vamos chorar!


COMPOSITORES: José Alef. 8ª “A” e Mairton. 8ª “A”.
CANTOR: Márcio. 8ª “A”
MUSICAL: O REI DO BREGA.
Campo do Brito – SE. DISK SHOWS: (79) 9559-2424

PROFESSOR MARCOS

MAIS QUE UM AMIGO!!!

Um dia perguntei pra mim mesmo se queria ser um professor.
Em meio às dúvidas cheguei à conclusão que queria ser um educador.
A arte de ensinar é muito linda comove e toca-me o coração.
Para mostrar aos outros o caminho para o coração .
para mim é dividir o próprio pão, porque um dia alguém ensinou-me tudo o que precisei da educação, e descobri que o professor merece todo respeito, toda consideração por trabalhar instruindo tanta gente, sem conhecer quem é bom caráter ou não.
Ensinando do alfabeto a faculdade, até o aluno alcançar a formação.
Quem te ensina só quer o bem para você, o professor é muito mais que um amigo, e tem o tesouro que todos precisam ter.
Sabedoria e educação é dom divino, delas vem a força que nos faz vencer!
Dedico a todos os educadores da Escola “Municipal Padre Freire de Menezes” e principalmente ao professor Marcos Reis, que sauí e deixou saudade.
Portanto, respeitem seus professores, sejam educados e procurem aprender a ter bom caráter e boa personalidade.

Damarys, 8ª “A”.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

JOGOS INTERNOS DO FREIRE

Nos dias 03 e 04 de dezembro de 2009 a Escola Municipal "Padre Freire de Menezes" estará realizando mais uma edição dos JOGOS INTERNOS, com atividades de: futebol de salão, handebol, queimado, atividades recreativas para as crianças de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, tanto na modalidade masculina, como feminina.
Os jogos acontecerão nos turnos: matutino, vespertino e noturno, considerando a escala de cada turma/equipe, e serão desenvolvidos no ginásio de esporte local.

A DIREÇÃO ESCOLAR, COORDENAÇÃO, PROFESSORES E DEMAIS FUNCIONÁRIOS AGRADECEM A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS E A COMUNIDADE CÍVIL QUE SE FIZEREM PRESENTES.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

TRE absolve Main e Jdovam

25-11-2009 às 07:32 h

TRE absolve Main e Jdovam Justiça entedeu que Main não teve intenção de comprar votos.

O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe - T R E /SE, concluiu na sessão desta terça-feira, 24/11/09, o julgamento do recurso eleitoral - RE - 3193, impetrado pela Coligação Juventude e Experiência - (PTN/PMDB/PSB), contra a decisão do juízo da 24ª Zona Eleitoral - ZE, que julgou improcedente a denuncia de captação ilícita de sufrágio - conduta vedada a agente público, contra os candidatos a prefeito e vice - prefeito, Manuel de Souza, Maim e Jose Jdovan da Silveira, ambos do PDT.

Na sessão do dia 20/10/09 foi concedido o pedido de vista feito por um dos juizes no momento em que o recurso já estava com dois votos contrários apesar do parecer da Procuradoria Regional eleitoral ser pela procedência do mesmo. Na votação desta terça-feira, os juizes por unanimidade rejeitaram o RE 3193 conforme o acórdão 422/2009.

Confira as informações do TRE 24/11/2009 18h56min Formatar e assinar o (a) Acórdão/Resolução.

ASPSJD 24/11/2009 17h37min Retificado registro de decisão efetuado em 24/11/2009 para: Julgado RE Nº. 3193 em 24/11/2009. Acórdão Nº. 422/2009. Conhecido e negado provimento ao recurso

GABINT 24/11/2009 14h20min Recebido

SEPRO 24/11/2009 14h03min Enviado para GABINT. CONCLUSÃO AO JUIZ (a) RELATOR (a).
SEPRO 24/11/2009 13h39min Juntada do documento nº. 6.142/2009 Substabelecimento.
SEPRO 24/11/2009 13h38min Recebido
GABINT 24/11/2009 13h30min Enviado para SEPRO. Juntada substabelecimento
GABINT 23/11/2009 16h13min Recebido
SEPRO 23/11/2009 15h48min Enviado para GABINT. CONCLUSÃO AO JUIZ (a) RELATOR (a).
SEPRO 23/11/2009 15h39min Redistribuição ao Substituto. JUÍZA DENIZE MARIA DE BARROS FIGUEIREDO. Art. 35, § 5º RITRE/SE
SEPRO 23/11/2009 15h37min Recebido
GABINT 23/11/2009 13h36min Enviado para SEPRO. Para redistribuir.
GABINT 18/11/2009 10h51min Pauta de Julgamento nº. 85/2009 publicada em 24/11/2009.
GABINT 18/11/2009 10h51min RE nº. 3193 incluído na Pauta de Julgamento nº. 85/2009. Julgamento em 24/11/2009.
GABINT 12/11/2009 18h31min Recebido
SEPRO 12/11/2009 18h21min Enviado para GABINT. CONCLUSÃO AO JUIZ (a) RELATOR (a).
SEPRO 12/11/2009 18h20min Juntada do documento nº. 5.474/2009 Requerimento para que a Secretaria Judiciária providencie equipamento necessário a exibição de DVD na sessão de julgamento do dia 20/10/2009.
SEPRO 12/11/2009 18h19min Recebido
GABINT 12/11/2009 18h17min Enviado para SEPRO. Para juntada de documento.
ASPSJD 20/10/2009 18h15min Retificado registro de decisão efetuado em 20/10/2009 para: Pedido vista RE Nº. 3193 em 20/10/2009. Sem decisão
ASPSJD 20/10/2009 18h10min Pedido vista RE Nº. 3193 em 20/10/2009. Sem decisão
ASPSJD 14/10/2009 13h29min RE nº. 3193 incluído na Pauta de Julgamento nº. 76/2009. Julgamento em 20/10/2009.
ASPSJD 14/10/2009 13h29min Pauta de Julgamento nº. 76/2009 publicada em 20/10/2009.
GABINT 07/10/2009 10h40min Recebido
SEPRO 07/10/2009 09h35minFonte: Na boca do Povo

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

GAROTA FREIRE 2009

Na última sexta-feira dia 27 de novembro de 2009 foi realizado na Escola Municipal "Padre Freire de Menezes" o desfile "Garota Freire 2009" nas modalidades mirim e juvenil. Esta segunda opção aconteceu a partir das 19:30h com animação do DJ Valdir. A garota campeã foi Mércia da 7ª "D" , turno vespertino. Vitória mais do que justa pois, a jovem esbanja simpatia, disposição e beleza.

sábado, 21 de novembro de 2009

DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

A Escola Municipal "Padre Freire de Menezes" comemorou no dia 20 de novembro o Dia da Consciência Negra, com atividades desenvolvidadas no pátio da escola, houve também uma palestra sobre o racismo com o professor e escritor Marcos Vinicius - SEED - Aracaju - SE.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

CURSO EM MÍDIAS EM EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO – PROEX
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

Mídias na Educação é um programa do Ministério da Educação para formação a distância, modular, dedicado ao uso pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação e principais mídias contemporâneas – TV e vídeo, informática, rádio e material impresso. O ambiente do Curso é a plataforma e-Proinfo (www.eproinfo.mec.gov.br)

Estruturação: Três ciclos com certificações específicas:

Ciclo Básico: 120 horas de duração e certificação em Extensão;
Ciclo Intermediário: 180 horas de duração e certificação em Aperfeiçoamento (Básico + 60h)
Ciclo Avançado: 360 horas de duração e certificação em Especialização (Ciclo Básico+ Intermediário + 120h). Este ciclo só poderá ser realizado por cursistas que já sejam graduados

Ciclo Básico – Módulos a serem estudados e seus objetivos

Carga horária dos módulos: 15 à 20 h.

1. Integração em Mídias na Educação
Abordar o que são mídias e tecnologias.
Entender a evolução do conceito de mídias.
Conhecer novas terminologias como multimídia, hipertexto, hipermídia e tecnologias da informação e comunicação.
Refletir sobre o papel da tecnologia da informação e comunicação na educação.

2. TV e Vídeo
Discutir sobre o contexto sócio-educativo da televisão e do vídeo.
Abordar os conceitos básicos sobre a linguagem utilizada na televisão.
Apresentar as noções básicas sobre os aspectos tecnológicos da produção de um vídeo.

3. Material Impresso
Utilização o material impresso como elemento integrado ao cotidiano escolar e a outras mídias.

4. Rádio
Apresentação dos aspectos conceituais básicos para a compreensão do papel do rádio na educação, ilustrados por experiências ocorridas na escola ou na comunidade.
Aprofundamento sobre a linguagem radiofônica, auxiliando o professor no processo de utilização do rádio como meio de expressão e de reflexão sobre sua função social.

5. Informática e Internet
Estudar o ambiente que a Informática propicia aos professores para apoiar atividades de ensino aprendizagem

6. Gestão de Mídias
Diagnosticar as tecnologias existentes na escola;
Explorar novas possibilidades de uso das tecnologias na escola;
Abordar os conceitos de Gestão, Tecnologias e Mídias.

Critérios para participar do Curso das Mídias:

1 Ter graduação comprovada.
2 Ser professor regente.
3 Estar envolvido em projetos de tecnologia (TV Escola, Rádio ou Proinfo).
4 Ser coordenador de um dos programas de tecnologia (TV Escola, Rádio ou Proinfo).
5 Ser efetivo da rede pública estadual ou municipal.
6 Ser gerente municipal.
7 Em caso de exceder o número de inscritos por DRE, considerar o maior tempo de magistério.
8 Os professores que irão se inscrever não podem estar próximo de se aposentar, tendo que ter no mínimo 5 anos de trabalho efetivo.




















GRACILIANO RAMOS

Nascido em Alagoas, em 1892 e falecido em 1953. Romancista, contista e memorialista. Escritor de linguagem contida, correta, expôs o drama e os problemas, a luta e a reação do homem do interior nordestino. Dirigiu a Imprensa Oficial do Estado de Alagoas e foi diretor de Instrução Pública, sendo demitido por motivos políticos. Preso incomunicável, foi levado do Recife para o Rio de Janeiro, em Ilha Grande; ao ser libertado, dedicou-se ao jornalismo. De suas obras citamos; “Caetés”, “São Bernardo”, “Vidas Secas” e “Memórias do Cárcere”.


Escritor alagoano. Um dos principais nomes da geração modernista dos anos 30, autor de Vidas Secas. Graciliano Ramos (27/10/1892-20/3/1953) nasce em Quebrângulo, o primogênito de quinze irmãos. Depois de concluir os estudos secundários, trabalha como jornalista e comerciante. Em 1928 é eleito prefeito de Palmeira dos Índios (AL), mas renuncia dois anos depois. Muda-se, então, para Maceió, onde exerce os cargos de diretor da Imprensa Oficial do Estado e da Instrução Pública de Alagoas.

Em 1933 lança seu primeiro romance, Caetés, e mantém contato com escritores da vanguarda nordestina, como José Lins do Rego, Jorge Amado e Rachel de Queiroz. Em 1934 publica uma de suas obras-primas, São Bernardo.


Acusado de subversão comunista em 1936, fica preso por 11 meses no Rio de Janeiro, cumprindo parte da pena no extinto presídio da Ilha Grande. Narra a experiência no livro Memórias do Cárcere (1955). Após ser libertado, continua a viver e a trabalhar no Rio como jornalista e inspetor de ensino. Na


década de 40, já consagrado como um dos maiores romancistas brasileiros, filia-se ao Partido Comunista. Em 1952 viaja para a União Soviética e outros países socialistas do Leste Europeu, descrevendo suas impressões no livro Viagem, publicado postumamente. Com linguagem precisa e preocupação social, sua obra é um exemplo da abordagem da literatura como meio de conhecimento e mudança da realidade, típica da segunda geração modernista. Entre seus livros se destacam ainda Angústia (1936), lançado durante o período de prisão, e Vidas Secas (1938). Morre no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PARQUE NACIONAL SERRA DE ITABAIANA - SE

DECRETO DE 15 DE JUNHO DE 2005.

Cria o Parque Nacional Serra de Itabaiana, localizado nos Municípios de Areia Branca, Itabaiana, Laranjeiras, Itaporanga D’ajuda e Campo do Brito, no Estado de Sergipe, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, tendo e vista o disposto no art. 11 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, no Decreto no 4.340, de 22 de agosto de 2002, e o que consta do Processo no 02001.007327/2004-60,

DECRETA:

Art. 1o Fica criado o Parque Nacional Serra de Itabaiana, localizado nos Municípios de Areia Branca, Itabaiana, Laranjeiras, Itaporanga D"ajuda e Campo do Brito, no Estado de Sergipe, com área aproximada de sete mil, novecentos e sessenta e seis hectares, com objetivo básico de preservar os ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de turismo ecológico.

Art. 2o O Parque Nacional Serra de Itabaiana tem os limites descritos a partir do levantamento topográfico realizado por meio de método diferencial com equipamento GPS topográfico- Marca/Modelo - TRIMBLE-PRO-XR, referendadas pelo meridiano central 39º e no DATUM SAD-69, com seu memorial descritivo dividido em duas áreas:

[...]

Parágrafo único. Fica excluído dos limites do Parque Nacional Serra de Itabaiana o leito asfaltado atual da BR-235.

Art. 3o Caberá ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA administrar o Parque Nacional Serra de Itabaiana, adotando as medidas necessárias à sua efetiva proteção, implantação e controle, na forma do art. 20 e seguintes da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000.

Art. 4o Ficam declarados de utilidade pública, para fins de desapropriação, pelo IBAMA, os imóveis rurais de legítimo domínio privado e suas benfeitorias que vierem a ser identificados nos limites descritos no art. 2o deste Decreto, nos termos do art. 5o, alínea "k", e 6o do Decreto-Lei no 3.365, de 21 de junho de 1941.

Parágrafo único. A Advocacia-Geral da União, por intermédio de sua unidade jurídica de execução junto ao IBAMA, fica autorizada a promover as medidas administrativas e judiciais pertinentes, visando a declaração de nulidade de eventuais títulos de propriedade e respectivos registros imobiliários considerados irregulares, incidentes na unidade de conservação de que trata este Decreto.

Art. 5o Fica estabelecido prazo de cinco anos, a partir da data de publicação deste Decreto, para elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional Serra de Itabaiana.

Art. 6o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 15 de junho de 2005; 184o da Independência e 117o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVAMarina Silva

<www.google.com.br/parquenacionalserradeitabaiana> Acesso em 14 out 2009.

LAMPIÃO EM SERGIPE

Antes de chegar a Poço Redondo em 29 de abril de 1929, Lampião esteve em Ribeirópolis, Pinhão e no povoado do Alagadiço, pertencente a Frei Paulo. Parecia procurar alguém ou reconhecer um terreno onde contava com amigos, como Otoniel Dória, de Itabaiana, terra de Volta Seca.
A amizade entre Lampião e Otoniel Dória certamente evitou a entrada do cangaceiro e do seu grupo em Itabaiana. No dia 21 de abril Lampião estava em Ribeirópolis, de lá foi para o Pinhão, voltou para Ribeirópolis, foi a Alagadiço, seguindo viagem até chegar a Poço Redondo, a terra que mais contribuiu com gente, homens e mulheres , para os bandos de cangaceiros.

Entrando e saindo de Sergipe, Lampião escolhia a dedo o roteiro e o lugar de suas visitas. A sua presença em Capela, em novembro daquele mesmo ano, é a mais conhecida e relatada, graças aos depoimentos de Jackson Alves de Carvalho, incluindo o relato que fez ao conterrâneo Nelson de Araújo, publicado no jornal A Tarde, da Bahia, e aos artigos de Zózimo Lima, no Correio de Aracaju e na Gazeta de Sergipe. Os dois informantes foram protagonistas dos acontecimentos na Capela e mereceram de Lampião toda a atenção. Um deles chegou a ser procurado no cinema da cidade. Zózimo Lima era dos Correios e Telégrafos, posto chave para evitar que a notícia da presença ali do cangaceiro fosse comunicada às autoridades.
Antes e depois de Capela, o capitão esteve em Nossa Senhora das Dores.A rota de Virgulino Ferreira da Silva em Sergipe era guardada por um grande círculo de amizades, transformadas quase sempre em coitos e em fornecimento de víveres, armas, munições, animais, dinheiro e outras coisas necessárias à sobrevivência do chefe e do seu bando. Um dos bons amigos de Lampião foi o capitão médico Eronídes de Carvalho, que depois da revolução de 1930 passou a ser figura destacada da vida política sergipana, ocupando o Governo da Interventoria e sendo, com a constitucionalização de 1934, Governador do Estado.

Em agosto de 1929, ano que Lampião passou quase todo em Sergipe, na fazenda Jaramantaia no município de Gararu, houve um encontro entre os dois amigos. Foram longas conversas documentadas pela câmera fotográfica de Eronídes de Carvalho, em fotos que o cangaceiro usa perneiras, o que era raro. Além de ser amigo do militar, Virgulino Ferreira da Silva tinha fortes laços com Antonio Carvalho, o Antonio Caixeiro, pai de Eronídes e influente senhor de terras em Canhoba, Gararu e Porto da Folha e em outros locais do sertão do São Francisco. A notória amizade estimulava os comentários de que a família de Eronídes de Carvalho fornecia armas e munições novas, modernas, tornando Lampião melhor armado do que as forças que o perseguiam.

O rio São Francisco era a ponte para Lampião, seu grupo, e os grupos de outros chefes, como Zé Sereno e Corisco, que freqüentemente andavam em solo sergipano. Sendo comum a travessia, nem sempre foi fácil fixar com precisão, quantas foram e quando foram as visitas dos cangaceiros a Sergipe. O que se sabe é que Sergipe foi bem freqüentado e viveu dias de medo, e sobressalto, debaixo da presença sempre surpreendente dos cangaceiros. Sabe-se também, que os senhores de terra e de engenhos davam quantias significativas a Lampião, atendendo aos seus pedidos, quase sempre escritos em cartões de visita com sua foto ao lado, ou em simples pedaços de papel.Antes de ter encontrado com o padre Artur Passos em Poço Redondo, Lampião pode ser assistido missa em Canindé, o arruado antigo que desapareceu do mapa para que surgisse, com a barragem do rio, uma nova cidade. No entanto, não houve o registro nos moldes do que foi feito pelo padre Artur Passos. A presença de Lampião em Sergipe permaneceu no noticiário dos jornais e nas conversas das cidades, povoados, nas feiras e nas ruas e estradas sergipanas, até sua morte na gruta de Angicos, nos domínios geográficos de Poço Redondo, no dia 28 de julho de 1938. O ataque da força alagoana atraiu a imprensa do Brasil, enquanto por coincidência ou não, Eronídes de Carvalho, na chefia do Governo, novamente como Interventor, pagava matéria publicitária de Sergipe, nos jornais do Rio de Janeiro.A morte de Virgulino Ferreira da Silva não encerrou o ciclo. Corisco, que escapou do massacre por ter chegado atrasado para o encontro com Lampião, vingou o chefe degolando moradores de fazendas da margem sergipana do rio São Francisco.

O rei do cangaço mereceria ainda, a atenção de escritores sergipanos, como Ranulfo Prata e Joaquim Góis. O primeiro era médico, escritor premiado como contista e como romancista, autor de Dentro da Noite, Navios Iluminados, Lírio da Corrente, escreveu Lampião, documentário editado em 1937 (Rio de Janeiro: Ariel) quando ainda vivo Lampião alimentava o imaginário social com suas façanhas. Joaquim Góis, investigador de polícia, integrante de uma das volantes sergipanas, revelou-se excelente narrador ao escrever Lampião – O Último Cangaceiro (Aracaju: Sociedade de Cultura Artística de Sergipe, 1966). Outro sergipano, José da Costa Dória, radicado na Bahia, testemunha ocular da presença de Lampião no sertão baiano, deixou inédito Vida e Morte do Cangaceiro Lampeão. Padre Artur Passos fez registro do seu encontro com Lampião em Poço Redondo em série de artigos publicados em pequenos jornais de Penedo, Alagoas e de Rosário do Catete e outros lugares de Sergipe. O jornalista baiano radicado em Aracaju, Juarez Conrado é o autor de A Última Semana de Lampião, publicado em 1983, adaptado para especial na televisão.
O acadêmico e magistrado José Anderson do Nascimento escreveu Cangaceiros, Coiteiros e Volantes, editado em 1998. Sila: Uma Cangaceira de Lampião é o livro de Ilda Ribeiro de Souza, a Sila, mulher de Zé Sereno, com seu depoimento sobre as andanças dos grupos pelo Nordeste. E Alcino Alves Costa, político de Poço Redondo, tem contribuído com informações e análises para a compreensão do fenômeno do cangaceirismo e especialmente sobre a presença de Lampião em Sergipe. Depois de publicar Lampião Além da Versão, em 1996, acaba de lançar O Sertão de Lampião, ambos editados sob os auspícios da Secretaria de Estado da Cultura. Vera Ferreira, filha de Expedita e neta de Lampião e de Maria Bonita tem pesquisado e estudado o cangaço, publicando livros esclarecedores, sozinha ou em parceria com o incansável Antonio Amaury Corrêa de Araújo, odontólogo e escritor radicado em São Paulo.

Frei Luiz Flavio Cappio, bispo da diocese de Barra (BA), receberá o Prêmio pela Paz da Pax Christi Internacional 2008 (2008 Pax Christi International Peace Award). O bispo brasileiro foi escolhido para receber o prêmio por suas ações a favor do rio São Francisco, bem como das pessoas que dependem dele para viver.
A Pax Christi é um movimento católico internacional para a Paz, fundado na França em 1945, com mais de 100 organizações-membro ativas em todo o mundo. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) integra a organização e será responsável pela entrega do prêmio ao frei Luiz Cappio. A cerimônia ainda não tem data marcada, mas poderá ser feita aqui no Brasil, como forma de aproximação às ações de Dom Cappio.
O bispo ficou conhecido mundialmente após realizar um jejum de 24 dias em protesto contra a transposição do rio São Francisco. Sua manifestação chamou a atenção de movimentos sociais, personalidades públicas e do governo brasileiro aos prejuízos que o projeto trará às comunidades riberinhas e à biodiversidade da região cortada pelo rio.

LUIZ ANTÔNIO BARRETO – Jornalista e escritor.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

ISRAEL

História, Sionismo, Partilha da Palestina, Guerras árabe-israelenses, Fim da era trabalhista, Invasão do Líbano, Intifada, Acordos de paz, Assassinato de Rabin, Acordo de Wye Plantation, Retorno dos trabalhistas, Fracasso de Camp David, Segunda Intifada, Fatos Recentes, Assassinatos, Reocupação, Muro na fronteira, Fim da coalizão, DADOS GERAIS.

Protagonista central dos conflitos no Oriente Médio, o Estado de Israel nasce em 1948, com o retorno dos judeus ao território de onde haviam sido expulsos quase 2 mil anos antes. Sua fundação gera uma das mais intricadas disputas territoriais da atualidade, objeto de complexas negociações envolvendo israelenses e palestinos – que habitam a região há milênios e exigem que lá seja criado seu próprio Estado. O maior símbolo da situação em que vive o país é o status de Jerusalém, cidade considerada sagrada por três religiões: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

A porção oriental, que inclui a Cidade Velha, é reivindicada por Israel e pelos palestinos. A ajuda financeira dos (EUA), dos judeus da diáspora, mais uma população de elevado nível educacional, faz de Israel a economia mais desenvolvida do Oriente Médio. Usando tecnologia avançada, os israelenses introduzem uma agricultura moderna nas terras áridas do país. Contam com uma indústria de ponta em informática e um poderoso arsenal de guerra. Estrategicamente localizada no encontro da com a, a nação possui enormes contrastes geográficos em seu território. Há praias na costa mediterrânea, picos nevados no extremo norte, vales verdes nos arredores do mar da Galiléia, um grande deserto no sul e a maior depressão do mundo, o mar Morto, situado 394 metros abaixo do nível do mar, no leste.

História

Pressionadas pelas constantes guerras com os vizinhos, as tribos judaicas unificam-se sob o comando de Saul por volta de 1029 a.C. Davi o sucede, em torno de 1000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o apogeu sob Salomão, entre 966 a.C. e 926 a.C.
Após sua morte, um período de crise põe em xeque a sobrevivência da nação judaica, que é conquistada por vários povos – babilônios, assírios, persas, gregos e romanos. Em 70, o general romano Tito destrói Jerusalém. Expulsos de seu território, os dispersam-se pelo mundo, no segundo momento da diáspora judaica – o primeiro se dá com a invasão de Jerusalém, em 586 a.C., pelo imperador babilônio Nabucodonosor. Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria dos habitantes. Após sucessivas invasões,
a região é incorporada ao Império Turco-Otomano, de 1517 a 1917.

Sionismo – O atual Estado de Israel tem sua origem no (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza, em 1897, em Basiléia, na Suíça, o primeiro congresso sionista, pela formação de um Estado judaico. Colonos judeus da Europa Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, instalam-se na Palestina, de população árabe majoritária. Em 1909 criam o primeiro kibutz (colônia agrícola de caráter comunitário).

A Palestina é ocupada pelo no fim da I Guerra Mundial. Em 1917, o chanceler britânico, Arthur Balfour, declara apoio ao estabelecimento de um lar nacional dos judeus na região, sob a condição de ver respeitados os direitos das comunidades não-judaicas.
O governo britânico promete aos árabes um "grande Estado independente", que jamais é criado. Três anos depois, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Líderes árabes, porém, consideram-se traídos pelos britânicos e ameaçados pelo sionismo.

A perseguição aos judeus pelo regime nazista de , a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. Os britânicos tentam conciliar os oponentes, limitando a admissão de judeus, mas o fluxo clandestino continua. Entre 1936 e 1939 ocorre uma guerra civil entre árabes e judeus.

Partilha da Palestina – No fim da aumenta o apoio internacional à criação de um Estado judaico com a notícia do massacre de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio nazistas, o holocausto. Encerrado o conflito, os britânicos delegam à Organização das Nações Unidas () a tarefa de solucionar os problemas da região. Sem uma consulta prévia aos árabes-palestinos, a ONU aprova, em 1947, a divisão da Palestina em dois Estados – um para os judeus, outro para os árabes, que rejeitam o plano.

Em 14 de maio de 1948 é criado o Estado de Israel, com David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Cinco países árabes enviam tropas para impedir sua fundação. A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel e o desaparecimento do Estado árabe-palestino previsto pela ONU. Os israelenses passam a controlar 75% do território da Palestina. No mesmo mês, o país faz as primeiras eleições parlamentares. No ano seguinte entra em vigor a Lei do Retorno, que garante cidadania a todos os judeus. A economia floresce com o
apoio estrangeiro e remessas particulares de dinheiro.
Em 1956, Israel aproveita a crise do e se alia à França e ao Reino Unido para atacar o Egito na península do Sinai e na Faixa de Gaza. Por intervenção da ONU e sob pressão dos EUA e da União Soviética (URSS), as tropas israelenses retiram-se da região.

Guerras árabe-israelenses – Diante da aliança militar entre Egito, Síria e Jordânia – com o apoio da URSS –, Israel, fortemente armado pelos EUA, toma a iniciativa de atacar os três países em 5 de junho de 1967. O episódio, conhecido como a , termina em 10 de junho com a vitória israelense e a conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã, na Síria, e da zona oriental de Jerusalém. Resoluções da ONU determinam a devolução das áreas ocupadas, mas Israel exige que os países árabes reconheçam sua existência e não aceita devolver Jerusalém Oriental –anexada em 1980. Crescem os ataques de palestinos contra Israel com Yasser Arafat eleito presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em 1969. Nova guerra eclode em 6 de outubro de 1973, feriado judaico do (Dia do Perdão). Num ataque-surpresa, tropas do Egito e da Síria avançam sobre o Sinai e Golã para reconquistar os territórios perdidos em 1967, mas são repelidas com duras perdas israelenses. O conflito se estende por 19 dias e não provoca alterações territoriais. Os árabes descobrem no petróleo uma arma de guerra: boicotam o fornecimento às nações que apóiam Israel e aumentam o preço do produto, provocando pânico mundial.

Fim da era trabalhista – Em 1977, a coligação liderada pelo direitista Partido Likud ganha as eleições em Israel, depois de 30 anos de hegemonia trabalhista. O primeiro-ministro, Menachem Begin, expande as colônias israelenses nos territórios árabes ocupados na Guerra dos Seis Dias. No mesmo ano, o presidente egípcio, Anuar Sadat, visita Jerusalém, abrindo caminho para os acordos de Camp David, mediados pelos EUA (1978/1979), mas repudiados pelos países árabes. O Sinai é devolvido ao Egito em 1982. O governo do Likud inicia um processo de desestatização e de enfraquecimento dos kibutz, que têm caráter socialista e são a base de apoio do Partido Trabalhista.

Palestinos ainda não têm seu Estado

Desde o nascimento de Israel, em maio de 1948, os palestinos vêm lutando pelo reconhecimento de seu Estado independente. Ele estava previsto no plano de partilha da Palestina, aprovado pela ONU, em 1947. A recusa de países árabes em aceitar a criação de uma nação judaica na região leva à guerra, que termina em 1949, com o desaparecimento do Estado árabe-palestino. Israel incorpora uma parte e o Egito anexa a Faixa de Gaza. Intimidados, centenas de milhares de palestinos se refugiam em países árabes vizinhos.

Em 1950, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental passam para o controle da Jordânia. Em 1967, Israel ocupa a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e o setor oriental de Jerusalém. Surge a OLP – A resistência palestina se organiza com a fundação no exílio da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), em 1964, mais tarde presidida por Yasser Arafat. A luta se intensifica quando a OLP instala suas bases no Líbano, em 1970, e passa a atacar o território israelense a partir do sul do país. Em 1982, Israel invade o Líbano, e o quartel-general da OLP se transfere para a Tunísia. Em 1987 eclode a rebelião palestina – a Intifada. Nos anos seguintes, Arafat passa à ofensiva diplomática e renuncia ao terrorismo. Os EUA respondem abrindo diálogo com a OLP.

Acordos de paz – No Acordo de Oslo, firmado em 1993, Israel e OLP se reconhecem e assinam uma declaração que prevê a devolução de territórios aos palestinos. Em 1994 e 1995, nos acordos de Oslo I e Oslo II, eles conquistam autonomia na maioria da Faixa de Gaza e em parte da Cisjordânia. Em 1996, Yasser Arafat vence a primeira eleição e torna-se presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Pelo Acordo de Wye Plantation (1998), Israel faz novas retiradas na Cisjordânia, concluídas em março de 2000.

Camp David – As negociações chegam a um impasse na fase que definiria o status final dos territórios palestinos. O primeiro-ministro israelense, Ehud Barak, e Arafat reúnem-se em Camp David (EUA), em julho de 2000, para tratar das questões mais difíceis, mas não chegam a um acordo. Arafat adia mais uma vez a proclamação da independência, inicialmente prevista para maio de 1999.

Nova Intifada – A frustração palestina resulta na segunda Intifada, iniciada em setembro de 2000. Entre os fatores que dificultam a retomada do diálogo destacam-se os atentados em Israel, a expansão das colônias judaicas em zonas árabes e o bloqueio militar a cidades palestinas. Reocupação – Os atentados suicidas se intensificam em 2002, e Israel amplia as invasões das áreas autônomas, sitiando Arafat e destruindo boa parte da infra-estrutura palestina. Os israelenses reocupam as grandes cidades autônomas (com exceção de Jericó) e impõem o toque de recolher. Acusado por EUA e Israel de conivência com o terrorismo e de manter um governo corrupto, Arafat promove reformas em seu ministério em junho e anuncia eleições presidenciais para janeiro. Em dezembro, a ANP adia o pleito para depois da retirada das tropas de Israel.


Invasão do Líbano– Em junho de 1982, o Exército israelense invade o e cerca Beirute, para destruir o quartel-general da OLP. Um acordo permite que os guerrilheiros palestinos transfiram suas bases para Túnis, na Tunísia. Israel retira-se da maior parte do Líbano em 1985, mas controla uma faixa no sul do país, próximo da fronteira, de onde grupos guerrilheiros apoiados pela Síria – sobretudo a milícia xiita libanesa Hezbollah – atacam o norte israelense.

Intifada– Em 1987 eclode a rebelião palestina nos territórios ocupados e no setor árabe de Jerusalém conhecida como Intifada ("sobressalto", em árabe). Israel reprime com violência os militantes palestinos e é condenado pela ONU. Em 1991, durante a , Israel é bombardeado com mísseis Scud lançados pelo Iraque. A pedido dos EUA, o país não revida, para não romper a coalizão anti-Iraque, que inclui países árabes.

O panorama político e econômico de Israel nos anos 1990 muda com a chegada massiva de imigrantes judeus da antiga . Com incentivo do governo israelense, em dez anos chega 1 milhão de imigrantes. O país investe pesado em habitação e na criação de empregos.

Acordos de paz– A pressão dos EUA por um acordo entre judeus e árabes aumenta após a Guerra do Golfo. Mas o processo de paz iniciado em Madri, em outubro de 1991, só começa a avançar com a vitória, nas eleições de 1992, dos trabalhistas, liderados por Itzhak Rabin. Em setembro de 1993, Israel e OLP assinam um tratado de paz, em Washington (EUA) – batizado de Oslo –, no qual se reconhecem mutuamente. Em maio de 1994, o Acordo de Oslo I determina a primeira retirada das tropas israelenses dos territórios
ocupados. Oslo II, em setembro de 1995, amplia o domínio palestino na Cisjordânia. A distensão é reforçada com o acordo de paz entre Israel e , em outubro de 1994.

Assassinato de Rabin– Os avanços pela paz acentuam divisões na sociedade israelense. Grupos ultranacionalistas e radicais ortodoxos se opõem à devolução de territórios aos palestinos. Para reforçar sua posição política, Rabin lidera uma grande manifestação pela paz, em Telaviv, em 4 de novembro de 1995. Na saída, é assassinado por um extremista judeu, Yigal Amir, condenado à prisão perpétua em março de 1996. O chanceler Shimon Peres, arquiteto do plano de paz, assume o governo. Até o fim de 1995, desocupa as cidades da Cisjordânia previstas em Oslo II. Peres perde o cargo de primeiro-ministro para o novo líder do Likud, Benyamin Netanyahu, nas eleições de maio de 1996. O processo de paz é interrompido, e a colonização judaica na Cisjordânia volta a expandir-se. Em janeiro de 1997, Israel e palestinos concordam com a retirada das tropas israelenses de Hebron, exceto as áreas habitadas por colonos judeus.

Acordo de Wye Plantation– Israel aceita deixar mais 13% da Cisjordânia e libertar prisioneiros palestinos num acordo complementar assinado em 1998, em Wye Plantation (EUA). Mas Netanyahu interrompe as retiradas em dezembro, em meio à crise no governo – a ala ultraconservadora não aceita a devolução de territórios. As eleições são antecipadas para maio de 1999.

Retorno dos trabalhistas– O líder trabalhista Ehud Barak vence as eleições com 56% dos votos, apoiado em promessas de um acordo final com os palestinos e de pôr fim à ocupação do sul do Líbano. A retirada militar da Cisjordânia prevista em Wye Plantation se estende até março de 2000. Em maio, Israel deixa o sul do Líbano. Mas o governo libanês o acusa de ocupar a área conhecida como fazendas de Shabaa (que a ONU diz ser da Síria), e o Hezbollah continua a atacar israelenses que patrulham a região.

Fracasso de Camp David– As negociações sobre o status final dos territórios palestinos, ocorridas em Camp David (EUA), em julho de 2000, terminam sem um acordo sobre temas difíceis, como o controle da água, o retorno de 3,9 milhões de refugiados palestinos, o traçado das fronteiras do Estado palestino em Gaza e Cisjordânia e o futuro dos assentamentos judaicos nesses territórios. Barak faz a mais ampla proposta já apresentada por Israel: soberania palestina sobre toda a Faixa de Gaza e 90% da Cisjordânia. Mas Arafat a rejeita porque não estão previstos a entrega de Jerusalém Oriental (que os palestinos querem transformar na capital de seu futuro Estado) nem o retorno dos refugiados e são mantidas colônias judaicas em 10% da Cisjordânia - no leste, onde estão as fontes de água. Ao mesmo tempo, os setores conservadores e religiosos de Israel reprovam as "concessões excessivas" de Barak. Judeus serão minoria em 2020 o crescimento da população árabe em Israel e nos territórios palestinos ocupados (Faixa de Gaza e Cisjordânia) preocupa as autoridades. Um estudo da Agência Judaica indica que, nesse ritmo, em 2020 os judeus serão minoria na região.

Em 2000, Israel possui 6,2 milhões de habitantes (1,2 milhão de árabes e 5 milhões de judeus). Se o cálculo considerar os territórios ocupados, onde hoje vivem 3,2 milhões de árabes, a população árabe totaliza 4,4 milhões. Em 2020, sempre segundo o estudo, Israel terá 8,3 milhões de habitantes (6,3 milhões de judeus e 2 milhões de árabes) e os territórios ocupados, 5,6 milhões de árabes.

Somados, os árabes chegam a 7,6 milhões, contra os 6,3 milhões de judeus.
O principal fator para a gradual mudança é que a taxa de fecundidade da mulher árabe em Israel é de 4,8% e nos territórios, de 5,9%, enquanto a da judia é de 2,8%. Além disso, a crise econômica e o conflito com os palestinos fazem cair a imigração de judeus para Israel.


Segunda Intifada - Aproveitando-se do clima geral de desapontamento com o processo de paz, o novo líder do Likud, Ariel Sharon, vai em 28 de setembro à Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha, para reafirmar o domínio israelense sobre a área. É o terceiro local mais sagrado do Islã e abriga as mesquitas de Al-Aqsa e Domo da Rocha, esta última construída ao redor da pedra onde, segundo a tradição, o profeta Maomé subiu aos céus. Milhares de palestinos protestam, dando início à Segunda Intifada, também conhecida como Intifada de Al-Aqsa.

O levante palestino começa com passeatas e ataques com pedras aos soldados israelenses e logo passa a ações de grupos armados e atentados. Em outubro, Barak suspende o processo de paz, fecha a fronteira com os territórios e adota a política de eliminação de líderes da Intifada acusados de matar israelenses. Barak governa com minoria no Parlamento após perder o apoio de partidos religiosos e convoca em novembro eleições apenas para primeiro-ministro - pela lei então em vigor, a votação para chefe de governo pode não coincidir com a do Parlamento.

A crise econômica é a pior da história do país Beneficiado pelos acordos de paz, investimentos em alta tecnologia e a chegada de cerca de 1 milhão de imigrantes, Israel cresce na década de 1990 a uma taxa média de 5% ao ano. A economia é abalada, porém, no segundo semestre de 2000 pela retração do setor de alta tecnologia nos EUA e pela Intifada, que afeta a agricultura – dependente de mão-de-obra palestina – e o turismo. Em 2002 o
país enfrenta a pior recessão desde sua fundação. O desemprego atinge 10,5,% dos trabalhadores e um em cada cinco habitantes
vive abaixo da linha de pobreza.

A crise nos territórios palestinos é mais grave ainda: três em cada cinco pessoas vivem abaixo da linha de pobreza por causa da perda de trabalho em Israel, dos bloqueios militares e do fim de investimentos nos territórios. A taxa de desemprego é de mais de 50%. Além disso, após o início da Intifada, Israel se recusa a devolver à ANP cerca de 60 milhões de dólares por mês decorrentes da cobrança de impostos. Em 2002, apenas parte da verba é entregue.

Fatos Recentes

Desmoralizado por não conter a Intifada, Barak é derrotado por Sharon nas urnas, em fevereiro de 2001. Ao prometer que trará segurança, não dividirá Jerusalém nem entregará mais territórios aos árabes, o líder do Likud recebe 62,4% dos votos e forma um governo com o apoio de oito partidos, incluindo o Trabalhista. Com Sharon, acusado no exterior de massacres de árabes, a retomada do processo de paz fica mais distante. Ele constrói mais colônias judaicas, intensifica bloqueios de estradas e cidades nos territórios árabes e insiste em só negociar com quando a violência cessar.

Assassinatos– Em outubro, em meio a uma trégua, um membro da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) mata em Jerusalém o ministro do Turismo, Rehavan Zeevi, um ultranacionalista, em retaliação pelo assassinato por forças israelenses, em agosto, de seu líder, Abu Ali Mustafá, em Ramallah. Israel reage, e seu Exército invade cidades autônomas palestinas. Em dezembro, Arafat é cercado em seu quartel-general, em Ramallah, e impedido de viajar para o exterior enquanto não prender os culpados pela morte de Zeevi.

Reocupação– De janeiro a março de 2002, o conflito intensifica-se. Aumentam os atentados suicidas em Israel e as incursões militares israelenses nos territórios ocupados. Em 29 de março, o Hamas faz o mais mortífero atentado da Intifada. A explosão de um homem-bomba num hotel em Netania mata quase 30 pessoas que comemoravam o início da Páscoa judaica.
Israel deslancha a maior ofensiva na Cisjordânia desde a Guerra dos Seis Dias, batizada de Muro Protetor, com o objetivo de "destruir a infra-estrutura do terror". Cidades e campos de refugiados são ocupados, soldados revistam as casas e prendem centenas de palestinos. No campo de refugiados de Jenin, militantes palestinos resistem à invasão e o Exército bombardeia e invade o local com tanques e escavadeiras. Morrem mais de 50 palestinos e 23 soldados israelenses. A ANP acusa Israel de ter cometido um massacre.

Relatório da ONU não encontra evidências de massacre, mas acusa o país de ter dificultado a assistência aos feridos. Em outra frente, a ofensiva em Belém gera um grave impasse em torno da Igreja da Natividade. Palestinos armados procuram refúgio no complexo e lá ficam sitiados por mais de um mês. Os apelos do Vaticano e da comunidade internacional pelo fim do cerco levam ao acordo que transfere os militantes palestinos mais procurados para a ilha de Chipre. Em junho, após nova onda de atentados, Israel volta a reocupar as principais cidades cisjordanianas, agora em caráter permanente.

Várias delas ficam sob toque de recolher. Até o fim de dezembro de 2001, ao menos 2.434 pessoas haviam morrido (1.759 do lado palestino e 675 do israelense) na Segunda Intifada.

Muro na fronteira– Em junho, Israel começa a construir uma cerca de 130 quilômetros ao longo da fronteira norte com a Cisjordânia, incorporando várias localidades palestinas. Sharon alega querer evitar a entrada de extremistas, mas a ANP o acusa de anexar territórios árabes.

Fim da coalizão– A crise econômica israelense faz emergir disputas sobre repartição de verbas orçamentárias. Trabalhistas pressionam por cortes de fundos para assentamentos judaicos, que recebem mais benefícios do que a população pobre de Israel. Em outubro de 2002, o partido deixa a coalizão de governo. Sharon não chega a um acordo com grupos de extrema direita e convoca eleições parlamentares para 28 de janeiro de 2003.

Partidos religiosos têm forte poder de barganhaFormada por judeus vindos de todas as partes do mundo, árabes e minorias, como os drusos e os beduínos, a sociedade israelense é bastante fragmentada. A população se divide entre religiosos e laicos, conservadores/direitistas e centro/esquerdistas, sefaraditas (judeus do Oriente Médio e norte da África) e ashkenazis (judeus da Europa e ex-países soviéticos), nativos e imigrantes recentes e judeus e árabes.

Esse quadro resulta num Parlamento com muitos grupos políticos e poder desproporcional dos pequenos partidos. Na última década, o crescimento dos partidos religiosos, em especial o ultra-ortodoxo sefaradita Shas, é o fator mais importante na mudança do equilíbrio de poder, partilhado entre os conservadores do Partido Likud e os centro-esquerdistas do Partido Trabalhista de Israel. Os sefaraditas queixam-se de ser discriminados pelos ashkenazis, que formam a elite cultural e econômica do país.

DADOS GERAIS

GEOGRAFIA – Área: 20.700 km². Hora local: +5h. Clima: mediterrâneo. Capitais: Jerusalém (não reconhecida pela ONU), Telaviv (sede da maioria das embaixadas estrangeiras). Cidades: Jerusalém (657.500), Telaviv (354.400), Haifa (270.500), Rishon Leziyyon (202.200), Ashdod (174.200) (2000).

POPULAÇÃO – 6,3 milhões (2002); nacionalidade: israelense; composição: israelenses nativos de origem européia 41%, europeus, norte-americanos, africanos e médio-orientais 40%, árabes palestinos 19% (1996). Idiomas: hebraico, árabe (oficiais), inglês. Religião: judaísmo 77,1%, islamismo 12%, cristianismo 5,8% (católicos 2,7%, outros 3,1%), sem religião e ateísmo 4,8%, bahaísmo 0,3% (2000).

GOVERNO – República parlamentarista. Div. administrativa: 6 distritos subdivididos em 31 municipalidades. Presidente: Moshé Katsav (desde 2000). Primeiro-ministro: Ariel Sharon (Partido Likud) (desde 2001). Partidos: Trabalhista de Israel, Likud, Shas, Meretz. Legislativo: unicameral – Assembléia, com 120 membros. Constituição: não há Constituição escrita.

ECONOMIA – Moeda: shekel novo; cotação para US$ 1: 4,93 (jul./2002). PIB: US$ 110,4 bilhões (2000). DEFESA – Exército: 120 mil; Marinha: 6,5 mil; Aeronáutica: 37 mil (2001). Gastos: US$ 9,4 bilhões (2000).

EMBAIXADA – Tel. (61) 244-7675, fax (61) 244-6129, e-mail: misrael@terra.com.br – Brasília, DF.

QUANDO A EDUCAÇÃO SERÁ PRIORIDADE NO BRASIL?

Até o próximo "oportunismo"

Atualizado em 03 de outubro de 2009 às 12:18. Publicado em 03 de outubro de 2009 às 12:08 por Luiz Carlos Azenha. Eu ouço isso desde os anos 50, quando ainda nem tinha nascido: a solução está na educação. Sem educação o Brasil não vai a lugar algum. Concordo. Mas também já ouvi esse argumento usado para tentar desmerecer outros investimentos.

Escrevendo em O Globo, a Miriam Leitão traz de volta o "há quem diga" que o dinheiro a ser gasto com as Olimpíadas do Rio de Janeiro seria melhor gasto se investido em educação.Da mesma forma que o Ali Kamel, no discurso contra as cotas raciais, diz que em vez de promovê-las o governo federal deveria investir em educação básica que beneficiasse tanto negros quanto brancos.À primeira vista parecem argumentos louváveis. Até que alguém, na prática, tenta fazer alguma coisa em favor da educação. Leonel Brizola no Rio de Janeiro, por exemplo, se esforçou para expandir o ensino básico de qualidade a todas as crianças. Foi ferozmente combatido pelas Organizações Globo.

O governo Lula, que promoveu uma notável expansão das escolas técnicas e universidades federais, foi ferozmente combatido pelas Organizações Globo. Só escapou de maiores críticas por ter financiado o PróUni, que é uma tremenda transferência de renda do Estado para as universidades privadas patrocinadoras das Organizações Globo.Todos os avanços sociais patrocinados pelos governos trabalhistas brasileiros foram ferozmente combatidos pela elite: das leis trabalhistas de Getúlio ao Bolsa Família. As leis de Getúlio eram "inspiradas em Mussolini". O Bolsa Família, arma eleitoral para sustentar vagabundo.

Eu aceito que usem o argumento da "prioridade na educação", sim. Desde que seja vinculado à origem do dinheiro: que tal um imposto sobre as fortunas ou sobre o faturamento dos bancos exclusivamente investido em educação?Ah, mas aí não vale. Aí eles escondem o argumento em defesa da educação básica de qualidade. Até o próximo "oportunismo".

TEXTO ORIGINAL NO ENDEREÇO:http://www.viomundo.com.br/opiniao/ate-o-proximo-oportunismo/

Parabéns pela excelente explanação!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

POUPANÇA PODERÁ TER IR

Tributação da poupança não será vinculada à Selic

Ter, 15 Set, 02h02

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, explicou hoje que o governo desistiu de vincular a tributação da caderneta de poupança à evolução da Selic (a taxa básica de juros da economia). Pelo projeto que deverá ser enviado ao Congresso nos próximos dias, as cadernetas terão uma tributação com alíquota única de 22,5% para os rendimentos originados de aplicações acima de R$ 50 mil. Esse imposto incidirá somente sobre o rendimento da parcela que exceder os R$ 50 mil.

Segundo Barbosa, a decisão de tributar com apenas uma alíquota e com valor igual ao da alíquota mais alta dos fundos de investimentos se justifica pelo fato de a poupança ser um investimento de curto prazo. Nos fundos de investimento de curto prazo, a alíquota do Imposto de Renda (IR) é de 22,5%. Barbosa explicou que o imposto sobre a poupança será cobrado diretamente na fonte. Ou seja, quando o rendimento for creditado na conta do poupador.

A exceção será no caso em que o aplicador tiver mais de uma caderneta com aplicações inferiores a R$ 50 mil. Nesse caso, a cobrança será na declaração de ajuste anual do IR. O secretário deu como exemplo uma pessoa que possui duas poupanças de R$ 30 mil. Nesse caso, o IR será cobrado sobre rendimento da parcela que exceder os R$ 50 mil. Ou seja, sobre o rendimento de R$ 10 mil, e será feito somente na declaração anual do IR.


www.bol.com.br/TributacaodapoupançanaoseravinculadaaSelic

EMDR para controle emocional

Técnica pode tratar estresse pós-traumáticos e medos
Por Minha Vida Publicado em 11/9/2009


O que é EMDR?

(Eye Movement Desensitization and Reprocessing) Uma das técnicas mais modernas no tratamento psicológico. Foi criada na década de 80 pela americana e psicóloga Francine Shapiro. Através de movimentos oculares e estímulos bilaterais específicos (dos hemisférios cerebrais) há uma dessensibilização e uma reprogramação (reprocessamento) mental. As vivências, lembranças e sensações do passado, quando traumáticas, ficam registradas na mente de forma negativa e cheias de dor. Através do EMDR é possível que haja uma mudança significativa nas lembranças do passado ao invés de ficarem armazenadas de forma negativa no pensamento.

Como funciona EMDR?

Com o uso da técnica e dos exercícios, em pouco tempo, a pessoa que passa pelo processo tem a sensação de maior segurança no controle emocional. Os fatos perturbadores e traumáticos são sentidos de forma mais leve e é possível ter uma perspectiva mais otimista e alegre da vida. Certamente, essa superação é uma conquista para o processo de desenvolvimento pessoal. O passado deixa de ser tão negativo, o presente se torna melhor e o futuro passa a ser visto com mais opções, cheios de novas possibilidades para se viver bem a vida. É possível desejar melhores coisas para si e para os outros.

Objetivo

O objetivo do EMDR é mudar a forma com se pensa de um fato passado ruim, deixando de forma mais amena e mais simples aquilo que já foi. Fatos passados negativos precisam de elaboração mental. Com o EMDR é possível uma mudança e transformação do que não está bom e que não é adequado para o presente. O que aconteceu de negativo faz parte do passado e realmente pode ficar para trás, não há necessidade de permanecer na mente no momento atual. E, além disso, é possível ficar mais distante daquilo que já foi. O EMDR ajuda as pessoas a resgatar a felicidade, o bem estar, a alegria e o autocontrole das emoções. Com isso, é possível prosseguir de bem com a vida. Você certamente pode ficar mais confiante, mais seguro com você mesmo.

O EMDR pode tratar:

Ansiedade e depressãoInsegurança.Medos, traumas e fobias.Estresse pós- traumático (situações decorrentes de abuso, seqüestro, acidentes, assalto, luto, etc).Problemas de relacionamento pessoal.Baixa auto-estima. Transtornos do sono.Compulsão alimentar (obesidade).Desenvolvimento de Excelência - Instalação de recursos positivos e melhorias no desempenho pessoal e profissional.A técnica de EMDR, auxiliada a outras técnicas diferenciadas, como Coaching de Vida, Hipnose Ericksoniana, PNL (Programação Neurolinguistica) e Novo Código (atualização) da PNL são usadas em sessões de consultoria especifica. Durante as sessões são feitos exercícios utilizando essas técnicas especificas, que vão muito além de "informações básicas" e auxiliam no autoconhecimento, conquista de desenvolvimento pessoal e profissional, confiança em si mesmo, melhoria da qualidade de vida. Certamente você poderá se conhecer melhor, deixar as experiências negativas mais leves, viver melhor o presente e ser bem sucedido e realizado no futuro.

www.bol.com.br/emdrparacontroleemocional

DESFILE CÍVICO DO "PADRE FREIRE" - UM SUCESSO!

O desfile cívico em comemoração aos 187 anos da Independência do Brasil realizado pela Escola Municipal "Padre Freire de Menezes", no último dia 12 de setembro de 2009 foi um sucesso. Os 12 pelotões que desfilaram desenvolveram muito bem seus temas.

"A vida está cheia de desafios, que se aproveitados de forma criativa transformam-se em oportunidades e vitórias." (Maxwell Maltz)

A direção da escola agradece a todos os professores, demais funcuinários, alunos e pais de alunos!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

DESFILE CÍVICO DO "PADRE FREIRE"


Faltam apenas dois dias para o grande desfile cívico em comemoração aos 187 anos da Independência do Brasil. Você, será peça fundamental para abrilhentar essa grandiosíssima festa.

Até lá. Um grande abraçoooooooo.

EFEITO ESTUFA

Introdução

O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para os espaços e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria temperaturas medias abaixo de 10ºC negativos. O que vem ocorrendo e o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Ele é um dos gases que naturalmente contribuem para a o efeito estufa normal do planeta, mas que agora com seu aumento na atmosfera pode intensificar esse efeito, levando a um aquecimento maior do planeta.

A principal fonte de liberação de CO2 é a queima de combustíveis fosseis (combustíveis derivados do petróleo, como a gasolina; carvão e gás natural). Outros gases liberados pelo homem também aumentam o efeito estufa, são eles o Metano, CFC e outros.

O efeito estufa tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

I FREIRE FEST 2009

O evento acontecerá na sexta-feira dia 04 de setembro de 2009, a partir das 21:00 h no mercado municipal de Campo do Brito, localizado à praça 13 de Julho.
A animação fica por conta do musical CHEIRO NORDESTINO - que tem um repertório muito eclético e convidativo.

VENHAM FAZER PARTE DO MAIOR FÃ CLUBE DA REGIÃO!!!!!!!!
ATÉ MAISSSSSSSSSS! Nos encontraremos láááááááá...

Realização Escola Municipal "Padre Freire de Menezes"

BMW Vision.


A BMW pôs fim as especulações e confirmou o lançamento do protótipo Vision, que fará cerca de 26 quilômetros por litro de combustível. Com 356 cavalos de potência, a máquina supera os 100 km/h em cinco segundos.

http://www.bol.com.br/. 01 set 2009.

CARROS MAIS VENDIDOS EM JULHO DE 2009

A Fenabrave divulgou, nesta segunda, dia 03 de agosto, a lista atualizada dos carros mais vendidos no Brasil no mês de agosto.

Os carros mais vendidos no último mês continuam praticamente os mesmos. Principalmente no começo da lista, as posições se mantém, mudando muito pouco mês a mês. O Gol segue na liderança, seguido por Palio e Mille.

Veja a lista:

1 Gol – 27507
2 Palio – 18652

3 Mille – 16173
4 Corsa Sedan – 14752

5 Celta – 14606
6 Siena – 11457

7 Fox – 10688
8 Voyage – 8559

9 Ka – 7502
10 Prisma – 5691

11 Fiesta – 5560
12 Sandero – 4667

13 Corolla – 4555
14 Civic – 4275

15 Fit – 4138
16 Meriva – 3550

17 Logan – 3433
18 Palio Weekend – 3367

19 Fiesta Sedan – 3225
20 C3 – 3035

21 207 – 3033
22 SpaceFox – 2966

23 Corsa – 2914
24 Idea – 2582

25 CrossFox – 2550
26 Punto – 2298

27 Golf – 2184
28 207 Sedan – 2144

29 Vectra – 2055
30 Astra – 1796

31 Linea – 1487
32 Polo Sedan – 1415

33 Polo – 1414
34 i30 – 1320

35 Focus – 1306
36 C4 hatch – 1155

37 C4 Pallas – 1111
38 Stilo – 1104

39 Vectra GT – 983
40 Focus Sedan – 810

41 Fusion – 799
42 Zafira – 794

43 Symbol – 786
44 Azera – 774

45 Clio – 740
46 207 SW – 712

47 Megane – 707
48 Doblo – 703

49 307 – 653
50 Parati – 643

terça-feira, 25 de agosto de 2009

VIOLÊNCIA

“Não existe uma definição consensual ou incontroversa deviolência. O termo é potente demais para que isso seja possível.”Anthony Asblaster
Dicionário do Pensamento Social do Século XX.


O que é violência?

Segundo o Dicionário Houaiss, violência é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) define violência como “a imposição de um grau significativo de dor e sofrimento evitáveis”. Mas os especialistas afirmam que o conceito é muito mais amplo e ambíguo do que essa mera constatação de que a violência é a imposição de dor, a agressão cometida por uma pessoa contra outra; mesmo porque a dor é um conceito muito difícil de ser definido.

Para todos os efeitos, guerra, fome, tortura, assassinato, preconceito, a violência se manifesta de várias maneiras. Na comunidade internacional de direitos humanos, a violência é compreendida como todas as violações dos direitos civis (vida, propriedade, liberdade de ir e vir, de consciência e de culto); políticos (direito a votar e a ser votado, ter participação política); sociais (habitação, saúde, educação, segurança); econômicos (emprego e salário) e culturais (direito de manter e manifestar sua própria cultura). As formas de violência, tipificadas como violação da lei penal, como assassinato, seqüestros, roubos e outros tipos de crime contra a pessoa ou contra o patrimônio, formam um conjunto que se convencionou chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no espaço das grandes cidades. Não é possível deixar de lado, no entanto, as diferentes formas de violência existentes no campo.

A violência urbana, no entanto, não compreende apenas os crimes, mas todo o efeito que provocam sobre as pessoas e as regras de convívio na cidade. A violência urbana interfere no tecido social, prejudica a qualidade das relações sociais, corrói a qualidade de vida das pessoas. Assim, os crimes estão relacionados com as contravenções e com as incivilidades. Gangues urbanas, pixações, depredação do espaço público, o trânsito caótico, as praças malcuidadas, sujeira em período eleitoral compõem o quadro da perda da qualidade de vida. Certamente, o tráfico de drogas, talvez a ramificação mais visível do crime organizado, acentua esse quadro, sobretudo nas grandes e problemáticas periferias.

Hoje, no Brasil, a violência, que antes estava presente nas grandes cidades, espalha-se para cidades menores, à medida que o crime organizado procura novos espaços. Além das dificuldades das instituições de segurança pública em conter o processo de interiorização da violência, a degradação urbana contribui decisivamente para ele, já que a pobreza, a desigualdade social, o baixo acesso popular à justiça não são mais problemas exclusivos das grandes metrópoles. Na última década, a violência tem estado presente em nosso dia-a-dia, no noticiário e em conversas com amigos. Todos conhecem alguém que sofreu algum tipo de violência. Há diferenças na visão das causas e de como superá-las, mas a maioria dos especialistas no assunto afirma que a violência urbana é algo evitável, desde que políticas de segurança pública e social sejam colocadas em ação. É preciso atuar de maneira eficaz tanto em suas causas primárias quanto em seus efeitos. É preciso aliar políticas sociais que reduzam a vulnerabilidade dos moradores das periferias, sobretudo dos jovens, à repressão ao crime organizado. Uma tarefa que não é só do Poder Público, mas de toda a sociedade civil.

Causas da Violência no Brasil

Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo. Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (violências praticadas nas ruas, como assaltos, seqüestros, extermínios, etc.); violência doméstica (praticadas no próprio lar); violência familiar e violência contra a mulher, que, em geral, é praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro, etc...
A questão que precisamos descobrir é porque esses índices aumentaram tanto nos últimos anos. Onde estaria a raiz do problema?...

Infelizmente, o governo tem usado ferramentas erradas e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é conseqüência. A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social. Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma. Portanto, não adianta super-armar a segurança pública, lhes entregando armas de guerra para repressão policial se a “doença” causadora não for identificada e combatida.

Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação. Violência é, na verdade, reação. O ser humano não comete violência sem motivo. É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência). No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.

Em todo o Mundo as principais causas da violência são: o desrespeito -- a prepotência -- crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- crises mentais (loucura conseqüente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros).

Exceto nos casos de loucura, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver. A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor. Em geral, a violência não tem um caráter meramente destrutivo. Na realidade, tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar. Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava anteriormente errada. É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos, de fato, os diversos tipos de violências.

No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito. O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc. A irreverência e o excesso de liberdades (libertinagens, estimuladas principalmente pela TV), também produzem desrespeito. E, o desrespeito, produz desejos de vingança que se transformam em violências.

Nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios. Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.
Observe que quando um cidadão agride o outro, ou mata o outro, normalmente o faz em função de alguma situação que considerou desrespeitosa, mesmo que a questão inicial tenha sido banal como um simples pisão no pé ou uma dívida de centavos. Em geral, a raiva que enlouquece a ponto de gerar a violência é conseqüência do nível de desrespeito.

envolvido na respectiva questão. Portanto, até mesmo um palavrão pode se transformar em desrespeito e produzir violência. Logo, a exploração, o calote, a prepotência, a traição, a infidelidade, a mentira etc., são atitudes de desrespeito e se não forem muito bem explicadas, e justificadas (com pedidos de desculpas e de arrependimento), certa­mente que ao seu tempo resultarão em violências. É de desrespeito em desrespeito que as pessoas acumulam tensões nervosas que, mais tarde, explodem sob a forma de violência.

Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”). Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação. Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade. O governo precisa diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país. A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconseqüentes. Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola. Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos. Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência. Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens cidadãos (como tem acontecido tão freqüentemente).


A violência vista à luz do dia.


O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo. O índice de assaltos, seqüestros, extermínios, violência doméstica e contra a mulher é muito alto e contribui para tal consideração. Suas causas são sempre as mesmas: miséria, pobreza, má distribuição de renda, desemprego e desejo de vingança. A repressão usada pela polícia para combater a violência gera conflitos e insegurança na população que nutrida pela corrupção das autoridades não sabe em quem confiar e decide se defender a próprio punho, perdendo seu referencial de segurança e sua expectativa de vida. O governo, por sua vez, concentra o poder nas mãos de poucos, deixando de lado as instituições que representam o povo. A estrutura governamental torna a violência necessária, em alguns aspectos, para a manutenção da desigualdade social. Não se sabe ao certo onde a violência se concentra, pois se são presos sofrem torturas, maus tratos, descasos, perseguições e opressões fazendo que tenham dentro de si um desejo maior e exagerado de vingança. Se a violência se concentra fora dos presídios, é necessário que haja um planejamento de forma que se utilize uma equipe específica que não é regida pela força, autoridade exagerada e violenta. Medidas precisam ser tomadas para diminuir tais fatos, mas é preciso que se atente para a estrutura que vem sendo montada para decidir o futuro das cidades brasileiras. Não é necessário um cenário de guerra com armas pesadas no centro das cidades, mas de pessoal capacitado para combater a violência e os seus causadores. Um importante passo seria cortar a liberdade excessiva que hoje rege o país, aplicar punições mais severas aos que infringirem as regras e diminuir a exploração econômica. Por Gabriela Cabral Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"O VELHO CHICO"

ISTOÉ: O Rio São Francisco evapora.

"A água doce é um recurso vital e a tendência de queda é motivo de preocupação." Foi com essa frase que um dos mais conceituados cientistas do mundo, o chinês Aiguo Daí, coordenador do estudo que reuniu especialistas americanos do National Center for Atmospheric Research (NCAR), anunciou os resultados da mais completa e extensa pesquisa sobre a redução do volume de 925 rios do planeta.

Segundo o pesquisador Daí, o rio São Francisco, o nosso "Velho Chico", é o que amargou o maior declínio nos últimos 50 anos em território brasileiro - 35% dele secou, o que o coloca ao lado da delicada situação de outros grandes rios, sobretudo nos EUA, África e Ásia. Saber que o São Francisco está evaporando é preocupante para o Brasil. Ele é, na verdade, um rio de integração nacional, traduzindo-se em uma espécie de "caminho natural" de ligação das regiões Sudeste e Centro-Oeste à região Nordeste.

Desde as suas nascentes, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até a sua foz, na divisa entre Sergipe e Alagoas, ele percorre 2,7 mil quilômetros. Ao longo de sua "jornada", banha cinco Estados: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Apesar de receber água de 168 afluentes, o "Velho Chico", descoberto em 1502, está sendo derrotado por um gigantesco fenômeno climático.

Trata-se do "El Niño", que aquece também as águas do Pacífico. Os cientistas copilaram dados dos maiores rios do mundo abrangendo o longo período que se estende de 1948 a 2004 e concluíram que diversos deles, que atravessam algumas das regiões mais populosas, estão perdendo água. De acordo com os pesquisadores, o fluxo na bacia do Amazonas caiu 3,1%, enquanto outros rios brasileiros apresentaram números completamente opostos, até com elevação de nível na vazão.

No estudo americano consta que durante o período em que o São Francisco foi analisado a região de sua bacia apresentou uma leve queda nos níveis de precipitações e um grande aumento de temperatura. "Esses dois fatores contribuíram para o grande declínio e escoamento do rio. É uma lei elementar da natureza: o aumento da temperatura eleva a evaporação e assim acaba reduzindo o fluxo da água", diz o coordenador do projeto de análise do NCAR.Na mesma situação de esvaziamento do São Francisco estão outros rios como o Amarelo, na China, o Niger, na África, e o Colorado, nos EUA - e todos abastecem áreas populosas.

No Brasil, a transposição do rio São Francisco sempre tem gerado polêmica.O projeto é da competência do governo federal, sob a responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, e está orçado em aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Serão dois canais totalizando 700 quilômetros de extensão e que, segundo o governo, estão destinados a assegurar oferta de água em 2025 a quase 12 milhões de habitantes de pequenas, médias e grandes cidades da região semi-árida dos Estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

As críticas sobre o projeto recaem no fato de ele ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro. Finalmente, diversos ambientalistas ressaltam também que a transposição poderá afetar intensamente o ecossistema ao redor de todo o São Francisco. Sobre um ponto, no entanto, não resta dúvida: alguma providência tem de ser tomada sobre um rio vital na união de regiões do País e que já perdeu 35% de sua água.


LEIA OUTRAS MATÉRIAS NA INTERNET.
TEXTO ORIGINAL NO ENDEREÇO:http://www.nenoticias.com.br/lery.php?var=1247922658

REFRIGERANTE PODE DESENVOLVER CÂNCER

05-08-2009 às 19:46 h

Mesmo após alerta sobre as substâncias cancerígenas, refrigerantes mantém a fórmula.
Em maio deste ano, postei uma reportagem sobre uma análise da presença de substâncias cancerígenas nos refrigerantes. Relembre a matéria.

Então, após três meses nenhuma providência foi tomada, seja por parte das empresas, ou dos órgãos competentes. Segundo o Ministério da agricultura não existe limite estabelecido para o benzeno, porém é de conhecimento mundial que o benzeno é potencialmente cancerígeno e que produtos com mais de 5 microgramas por litro da substância devem ser retirados do mercado ou reformulados, como aconteceu nos EUA, Canadá e Reino Unido em 2006.Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Ministério da Agricultura, o benzeno não é adicionado diretamente ao refrigerante. A substância é formada pela reação do ácido benzóico com o ácido ascórbico, presentes na bebida. Mesmo assim, parece-me que a própria Anvisa esqueceu de que em 2003 proibiu a fabricação, distribuição e comercialização de qualquer produto que contenha o benzeno.Espero que com os resultados da pesquisa os órgãos reguladores competentes revejam a composição das bebidas e façam a substituição de algum ou de ambos os ácidos.
Enquanto isso, o aconselho a evitar tomar algum dos refrigerantes reprovados no teste. Mesmo que não pare de vez, evite tomá-lo com freqüência.



Leia mais sobre saúde.
Jeferson Machado,Farmacêutico Bioquímico Clinico.
Matéria informativa.