terça-feira, 2 de junho de 2009

PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

Professores aprovam proposta do Governo para implantação do Piso Salarial


Escrito por sintese
Ter, 02 de Junho de 2009 12:41

Os educadores da rede estadual presentes a assembléia realizada nesta terça (02) no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe – IGHS aprovaram a proposta enviada pelo governo do Estado sobre a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional para todo o magistério estadual. Mais de 90% dos presentes que lotaram as dependências do IGHS aprovaram a proposta.

Na proposta, os professores terão a partir de junho deste ano (retroativo a maio) 40% de regência de classe (dos atuais 70% de regência, 30% são incorporados vencimento inicial) e 40% de escalonamento entre o nível médio e o nível superior. Os demais índices para os níveis III, IV e V serão proporcionais ao dos níveis I e II. As demais gratificações (titulação e interiorização) estão garantidas.

Com isso o vencimento inicial do professor com nível médio passará para R$775 em maio. Para janeiro de 2010 o sindicato apresentou para os professores uma estimativa de valor tomando como base um índice de reajuste baseado no INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor de 10% o valor passaria a R$1.045. No final da carreira o professor terá um vencimento inicial de R$847,92 acrescidos os 40% da regência, adicional terço e os triênios (que somam 40% do vencimento) perfazendo uma remuneração de R$1.808,90.

Para o nível superior o vencimento inicial para quem está no início de carreira será de R$1.085 e com remuneração final de 1.519,57. No final de carreira o professor terá uma remuneração de R$2.532,43.

Lembrando que os R$950 utilizados pelo governo do Estado na proposta é até que haja a oficialização do reajuste do piso.

Para a direção do SINTESE a proposta não é a ideal, pois os professores esperavam manter os percentuais de regência de classe e de progressão vertical, mas representa avanços expressivos, pois se conseguiu que a lei do piso fosse cumprida. “Mantivemos as gratificações e derrubamos um tabu de que a lei do piso só seria cumprida se abríssemos mão delas”, disse Joel Almeida, presidente do SINTESE.

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